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NR 8

Edificações

INTRODUÇÃO

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.

CURIOSIDADES

As edificações devem possuir cabo-guia para que seja possível a fixação dos cintos de segurança durante os trabalhos de troca de telha, luminárias e outros tipos de manutenção nas edificações envolvendo altura maior que dois metros. Deve ser proibida a circulação em telhados sem o uso de cinto de segurança. Pois é real a possibilidade de acidente fatal.

Segundo o item 8.4 da NR 8, as partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma edificação, ainda que não acompanhem em sua estrutura, devem obrigatoriamente observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade.


Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário impermeabilizado e protegidos contra a umidade. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Capítulo V do Título II da CLT - Refere-se à Segurança e Medicina do Trabalho.

COMENTÁRIOS

O uso de material antiderrapante deve ser adotado principalmente em escadas localizadas em áreas onde exista a possibilidade de presença de óleo ou área aberta sujeita a umidade e chuva.
O tamanho dos degraus deve atender às normas técnicas, de modo a evitar quedas, escorregões e tropeços.
Problemas de infiltração podem resultar em danos nas construções e em danos às instalações elétricas com risco de ocorrência de choque elétrico, pois é comum a instalação de painéis elétricos nas paredes das edificações. Infiltrações podem resultar na fragilização das edificações, podendo resultar em desabamentos ou danos em equipamentos.

REPORTAGEM

A queda da menina argentina Camila Palacios, de três anos, no aeroporto Tom Jobim (Galeão – RJ), no dia 4 de janeiro de 2014, alerta para os cuidados na instalação de guarda-corpos em locais públicos e até em casa. A criança caiu de uma altura de cinco metros enquanto brincava na área de circulação do local. Após análise dos especialistas, concluiu-se que os guarda-corpos com vidros apresentavam vãos de até 19 cm, espaçamento irregular bem acima do máximo permitido pela norma da ABNT NBR 14718, de 11 cm.


Depois de alguns dias em tratamento em uma unidade de terapia intensiva (UTI), a criança ainda em recuperação, recebeu alta e retornou para seu país juntamente com os pais. Final mais trágico teve o bebê paulistano de um ano e quatro meses que, no réveillon do final de 2012 e início de 2013 caiu do quarto andar de um hotel na Barra da Tijuca e faleceu no mesmo instante. As investigações na época concluíram, assim como no caso do aeroporto Galeão, que o acidente foi motivado por um vão irregular, acima do previsto na norma técnica da ABNT, no guarda-corpo de vidro.
 

O nome “guarda-corpo” define bem a função deste tipo de instalação. E quem o instala deve se conscientizar da responsabilidade que está assumindo em proteger ou guardar os corpos do risco de quedas traumáticas. Por desinformação ou “malandragem”, alguns instaladores não obedecem às normas, não dando atenção à distância correta dos vãos ou, fato mais comum, utilizando vidros comuns ou temperados no fechamento.
 

Carlos Henrique Mattar, gerente de marketing da Cebrace, afirma que o uso de guarda-corpos de vidros é uma tendência por oferecerem beleza, modernidade e segurança. Usado em todo o Brasil, em ambientes residenciais e públicos, o segredo de sua segurança está no tipo de vidro e na boa instalação. “Além de respeitar a distância entre perfis exigida pela NBR 14718, é obrigatório o uso de vidros laminados, compostos por duas lâminas de vidro e uma película de alta resistência, o que impede que pessoas e objetos ultrapassem o vão. Mas, para garantir a segurança, a boa instalação é fundamental, bastando respeitar as normas determinadas pela ABNT para todos os tipos de materiais”, completa.


A norma, em vigor desde 2008, determina a instalação do guarda-corpo em qualquer local de acesso livre em que haja um desnível maior do que um metro, entre o piso e o patamar abaixo. A NBR 14718 também especifica a distância entre perfis em até 11 centímetros, além de citar as formas mais seguras para ancoragem dos guarda-corpos e demonstrar como devem ser realizados os testes de resistência à carga e sobrecarga.
 

Cuidados para a instalação


Para Carlos Henrique Mattar, no caso dos guarda-corpos de vidro, é preciso considerar a parte estrutural, que deve suportar o peso próprio, o peso do vidro e a carga extra. “Além disto, o vidro deve ser especificado de acordo com o número de apoios, dimensão e carga de vento, cálculo que consta na NBR 7199”, explica. Em seguida, é necessária a realização de testes de resistência contra impacto, eliminando o risco de queda de pessoas.


Em todos os casos devem ser usados vidros laminados. Vale ressaltar que este tipo de vidro também exige alguns cuidados na instalação, como: não apoiar ou instalá-lo em contato com materiais mais duros que ele, proteger as bordas (com o uso de calços, por exemplo) e não gerar tensões de tração. Desta forma, respeitando as normas e com uma boa instalação, é possível obter a estética moderna, leve e integrada que o vidro oferece, aliada a segurança necessária.
 

Disponível em: <http://www.sincavidro.com.br/acontece/novo-acidente-alerta-para-a-responsabilidade-na-instalacao-de-guarda-corpos/> Acesso em março de 2017.

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